Maria, não tinha Stress no seu nome, mas a vida que optou em seguir foi encarregada de acrescentar mais este nome; digo que optou porque sempre aceitou os fardos à ela impostos sem a mínima reclamação, fardos dos irmãos por excelência...
Coitada, os irmão... Estes seres cruéis, só sabem usá-la, para os trabalhos penosos era Maria do Stress a primeira a ser chamada, para o lazer já não se lembravam dela, nunca (pagar conta chamavam Maria, dividir o dinheiro, deixavam-na de fora...).
Maria do Stress gosta de centralizar todo o trabalho, talvez por sentir pena dos outros, faz o que lhe cabe e aos demais, ocorre que isso causa um desgaste maior, desencadeando o seu famoso “stress”.
Quem convive com ela, está habituado a ouvir:
- “Nossa, hoje eu estou “stressada”...
Outra coisa cotidiana é reclamar da vida, Maria do Stress não fala bom dia ao acordar, sempre arruma algo para ser motivo das suas rotineiras reclamações, pode-se ver a nuvem negra que paira sobre Maria do Stress, é algo angustiante, e, por mais que alguém tente removê-la, parece que gosta desta obscura companhia, talvez seja um motivo para chamar atenção, desconfio que seja uma pessoa extremamente carente...
É difícil entender e perdoar os rompantes de Maria do Stress, que chega ser agressiva com a pessoa que mais a ama, fato este que a afasta cada vez mais..., até o dia que Maria e seu Stress estiverem sozinhos, à deriva no mar.
Só resta torcer para Maria acordar de vez e abandonar o Stress...
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
O "stress" nosso de cada dia
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