sábado, 17 de janeiro de 2009

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Momento introspectivo!

Na vida real, ninguém é 100% bom, nem 100% mau.

Cansei dessas novelas, a/o vilã(ão) nunca tem um ato de bondade, nem parece humano; a/o mocinha(o) sempre sofrendo, nunca tem pensamentos perversos, não tem um meio termo, ou é do bem ou é do mal.

A felicidade está condicionada na busca da cara-metade, ninguém é feliz sozinho?

Socorroooooooooooooooooooooooooo.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Nova chance


E tudo começa outra vez...

Deus sopra à todos uma nova chance, chance para viver plenamente...

Não encare o ano novo planejando APENAS emagrecer, entrar na academia, iniciar o regime...

É a nova chance para fazer tudo diferente...
Permita-se viver, apenas viver!

Apenas “viver” é o suficiente, tem muita gente que não vive, apenas existe (parafraseando Oscar Wilde).

2009 motivos novos para continuar!!!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O "stress" nosso de cada dia


Maria, não tinha Stress no seu nome, mas a vida que optou em seguir foi encarregada de acrescentar mais este nome; digo que optou porque sempre aceitou os fardos à ela impostos sem a mínima reclamação, fardos dos irmãos por excelência...

Coitada, os irmão... Estes seres cruéis, só sabem usá-la, para os trabalhos penosos era Maria do Stress a primeira a ser chamada, para o lazer já não se lembravam dela, nunca (pagar conta chamavam Maria, dividir o dinheiro, deixavam-na de fora...).

Maria do Stress gosta de centralizar todo o trabalho, talvez por sentir pena dos outros, faz o que lhe cabe e aos demais, ocorre que isso causa um desgaste maior, desencadeando o seu famoso “stress”.

Quem convive com ela, está habituado a ouvir:

- “Nossa, hoje eu estou “stressada”...

Outra coisa cotidiana é reclamar da vida, Maria do Stress não fala bom dia ao acordar, sempre arruma algo para ser motivo das suas rotineiras reclamações, pode-se ver a nuvem negra que paira sobre Maria do Stress, é algo angustiante, e, por mais que alguém tente removê-la, parece que gosta desta obscura companhia, talvez seja um motivo para chamar atenção, desconfio que seja uma pessoa extremamente carente...

É difícil entender e perdoar os rompantes de Maria do Stress, que chega ser agressiva com a pessoa que mais a ama, fato este que a afasta cada vez mais..., até o dia que Maria e seu Stress estiverem sozinhos, à deriva no mar.

Só resta torcer para Maria acordar de vez e abandonar o Stress...

Relatividade


Quando criança, Betina tinha a doce ilusão que a vida era uma simples equação matemática, onde tinha um resultado exato, afinal, era assim que tudo parecia naquela inocente mente de criança.

Se Silvinho e Malu se gostam, logo eles têm que namorar; ou se Daniel engana Theo, ele é uma pessoa má; Lula não tem estudo, logo não pode ser Presidente do Brasil.

Acontece, que um dia, Betina percebeu que a vida não era tão simples assim, havia algo que a complicava, ser adulto é difícil, e chegou a conclusão que melhor mesmo é ser criança... No entanto, Betina não podia recusar a crescer como o personagem “Peter Pan”, a vida não é um conto de fadas, e, enfim, percebeu que nada é absoluto, tudo é relativo.

E assim, Betina descobriu que gostar de alguém e este alguém gostar de ti, não é garantia para namorar e casar, porque esse “gostar” implica “n” fatores (as pessoas complicam), como, por exemplo, Silvinho acha que Malu não tem o mesmo nível social que o dele e apesar de gostar muito dela, não se sentiria confortável com a opinião das pessoas, ou, ainda que perderia a liberdade, já que namorar implicaria em dar atenção à namorada, e os amigos, as farras, a ostentação e outras “coisitas” mais, fala mais alto; tem ainda a versão que Malu é inteligente, agradável, e muito amada por Silvinho, só que Renatinha é popular, fashion, todos os homens babam por ela, é “status” namorá-la, afinal, os amigos vão ficar doidos ao saber deste relacionamento; e deste modo, o gostar fica fora de moda.

Ainda, que enganar alguém, nem sempre quer dizer que a pessoa seja má, Betina é partidária daquela velha frase “os fins (algumas vezes), justificam os meios”, mais uma vez comprova que o radicalismo não está com nada... Imagina o que é frustrar uma criança, ao dizer que o Papai Noel não existe, instigar determinadas ilusões faz bem para a saúde!

Quando Betina olhou, desacreditada, Lula recebendo a presidência do Brasil, ficou confusa, afinal, sempre estudou tanto... E, agora, de que serviria tanto estudo, se o cargo máximo do seu País pertence a uma pessoa assim??? E o pior, reeleito! Que exemplo, para um País famoso pela falta de educação, onde a minoria consegue um diploma... Pink Floyd caiu como uma luva: We don’t need no education...

Essas experiências de vida, só serviram para o amadurecimento de Betina, para seu crescimento, além de ajudar na maneira em que se relaciona com as pessoas... Saber que o justo é subjetivo, e que algumas vezes as injustiças acontecem (não se tem como evitar), restando apenas saber superar e seguir em frente, é uma forma de pacificar as relações.

Enfim, se todos (ou quase todos) tivessem essa mesma percepção, ajudaria bastante a melhorar vários fatores... E, Betina tornou-se uma pessoa melhor, pelo menos assim ela se descreve!

Mesmo não sendo um conto de fadas, a vida é bonita... Assim diz Betina.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Cara de um, focinho de outro


Outro dia ouvi algo que achei interessante, e parei para analisar... O cachorro tem a cara do dono! De imediato achei um tanto estranho, como assim, meu cachorro tem a minha cara? Algumas vezes, prefiro mesmo ser parecida com o meu cachorro, ou melhor, com a minha cadela, que é extremamente carinhosa e acima de tudo fiel.

No entanto, quantas pessoas têm algo semelhante com algum animal? Algumas vezes faço essa analogia, e já montei um zoológico... Infelizmente, agora, tal analogia necessariamente não significa uma qualidade, como a do cachorro.

Conheço um sapo que nunca virou príncipe, e cá entre nós, jamais virará, porque, neste caso específico, uma vez sapo, sempre sapo. Um príncipe, pelo menos nos contos de fada, tem carisma... Para um bom entendedor, meia palavra basta! (risos!)

Portanto, cheguei a uma conclusão: é melhor mesmo ser parecida com a minha cadela!

sábado, 27 de dezembro de 2008

Das Dores


Maria das Dores não se chama assim, mas este nome veio a calhar, já que não se passava um dia sem uma reclamação de dor... Pudera, havia comentários que as dores não a deixariam em paz: é muito mal-humorada, ó mulher carrancuda!

Não se entendia o motivo de tantos males, já que sempre teve toda atenção de todos...

Quando criança, as más línguas comentavam que “Das Dores” não iria “vingar”, vivia em crise, todo dia esperava a morte, e esta nunca chegava, passou a primeira, segunda e tantas outras crises, e assim foi sobrevivendo.

Foi crescendo, entrou para adolescência, sempre alheia à todos, e este comportamento era motivo de preocupação, mas logo vinha a desculpa, é uma pessoa doente, alguma seqüela tinha que ter, depois de tantas crises, de tanto esperar a morte, normal que não há de ser.

E, por isso, sempre foi protegida de todos, “a nenê”, e mesmo crescida, e já adulta, era concedido sempre o mesmo tratamento de outrora...

Tanta proteção... Maria das Dores criou raízes, se contentava em ser “a nenê” da casa, e por ali estagnou!

E, todos os seus atos eram justificados pelas tantas crises, coitada, mesmo desacreditada, “a nenê” vingou, e, por isso teriam que conviver com suas sandices.

Agora, há quem pergunte, será que não era hora de outro apelido, Maria Louca?

  • Qualquer semelhança é mera coincidência!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Temporão


É incrível como as pessoas estão procriando... Acontece que, atualmente, não se “pode” (ou seria melhor, não se deve?) ter tantos filhos, famílias grandiosas – com mais de 3 irmãos – é raridade!

Então, todos querem deixar “sua marca no mundo”, por que não um filho?

Surge assim, o/a famigerado(a) FILHO(A) ÚNICO(A), vêm cheios de vontade, mimados... Passeie pelo shopping, lá verá aquele garoto gritando, se jogando no chão, dominando seus pais, para conseguir algo.

Logo, recordo das famílias de outros tempos, aquelas que tinham seus 10 filhos, e o intervalo do 9º para o 10º era de 10 anos (ou mais), e, surgia então os famigerados CAÇULAS! Ah, mimados pelos irmãos mais velhos e pelos pais: o “nenezão” da casa.

Não muito diferente dos filhos únicos, eram os caçulas!

Ah, os caçulas, nesse sentindo, também denominado de TEMPORÃO (aquele que sucede do tempo próprio), mimados... indefesos e MUITAS VEZES aproveitadores!

Como é difícil... E, vendo certas cenas, os filhos únicos e seus joguinhos para manipular seus pais, e não muito diferente, os temporãos, já “crescidinho”, hoje, adultos, manipulando seus pais, já idosos!

É a vida...

PS: TODA REGRA TEM SUA EXCEÇÃO, e, é apenas um ponto de vista!